Quando, no curso dos acontecimentos, torna-se necessário que os membros de uma Fraternidade reafirmem os princípios sobre os quais sua Antiga e Honorável Instituição foi estabelecida, um respeito decente pelas opiniões da humanidade exige que eles declarem a causa que os impele a afirmar esses princípios e proteger e defender a base subjacente de sua Carta. Consideramos essas verdades auto-evidentes de que todos os seres humanos são criados a partir de uma igualdade de origem divina, de que são dotados, por seu Criador, com certos direitos inalienáveis de liberdade sob a jurisdição da Lei Divina, e que, dentre esses direitos, estão a Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Esses direitos inalienáveis: a Liberdade de alma e consciência, a Igualdade de origem divina, e a Fraternidade daquela verdadeira comunhão que caracteriza o propósito eterno da humanidade, que é ‘amar uns aos outros’. A fim de assegurar esses Direitos essenciais de Liberdade na vida espiritual de todos os povos e sua busca na procura da Sabedoria e da Verdade, a Antiga e Honorável Instituição da Maçonaria (Franco-Maçonaria) foi estabelecida na Terra pelo Altíssimo (e a Grande Loja no Alto) para ser um custodiante dos Antigos Mistérios (e, portanto, uma guardiã do Plano divino), dentro do seio da Humanidade, a fim de assegurar e estabelecer esses Mistérios dentro do programa da vida humana e, para guiar os membros da Arte em suas Lojas de Trabalho na Terra, para auxiliar e cooperar com os Planos divinos do Altíssimo e de Suas Loja—a Grande Loja no Alto—na construção e elevação do Templo da Humanidade (como um Templo de Luz) à Glória do Grande Arquiteto do Universo, para o bem-estar e melhoria de todos os povos; que através do estabelecimento da perpetuação desses mistérios (pertencentes ao propósito divino da humanidade), os direitos divinos e a vida espiritual da humanidade possam ser protegidos e preservados.
Para garantir esses Direitos entre os povos do mundo, Governos de Fraternidades Maçônicas são instituídos entre eles, derivando seus justos poderes da adesão aos Antigos Landmarks e do consentimento dos governados. Sempre que qualquer forma de Governo Maçônico se tornar obstrutiva, infiel ou cristalizada a esses objetivos, é Direito dos Mestres Maçons, regularmente constituídos, alterar ou retiraram-se dele, instituir e constituir um novo Governo Maçônico, estabelecendo sua base em tais princípios, além de organizar seus poderes de tal forma, que lhes pareça mais provável representar e continuar a linhagem antiga e espiritual, para a qual a Dispensação original da Loja no Alto lhe deu poder para trabalhar. A prudência, de fato, ditará que os governos maçônicos, há muito estabelecidos, não devem ser mudados por causas leves e transitórias; e, consequentemente, a experiência tem mostrado que alguns irmãos estão mais dispostos a se apegar a tradições de forma antigas e ultrapassadas—mesmo quando não servem mais aos propósitos espirituais originais para os quais foram concebidos—e a sofrer covardia moral e pobreza espiritual, do que corrigir os preceitos de sua Dispensação original, abolindo ou mudando as formas cristalizadas às quais estão acostumados, quando se tornaram obstrutivas, para atender às necessidades e demandas espirituais dos tempos de mudança e evolução, na consciência da humanidade.
Mas, quando uma longa sequência de abusos e expurgos, perseguindo invariavelmente o mesmo objetivo, evidencia um modelo, para reduzi-los, a fim de obedecer a preservação de uma distorção cristalizada do princípio Dispensação, é direito deles, é dever deles, constituir uma forma de novo Governo Maçônico, fornecendo novas proteções para a sua segurança e preservação. Tal tem sido o sofrimento paciente de muitos maçons e tal é agora a necessidade que os levou a estabelecer um sistema mais esclarecido de Governo Maçônico. Para o cumprimento dos principais propósitos da Dispensação da Loja no Alto e concessão do reconhecimento de que a ordem mundial internacional se baseia no estabelecimento e preservação de certos Direitos inalienáveis, aos quais todos os povos têm direito, entre eles o Direito à Educação em todos os níveis, a Grande Loja-Antigos Mistérios Universais-, protege e preserva os Direitos de suas Lojas-Membros de serem centros de ensino superior nas artes e ciências espirituais, de acordo com os princípios, práticas e formas ritualísticas dos Construtores de Templos, sob o Grande Arquiteto do Universo. Para afirmar uma linhagem ininterrupta na busca desses Direitos, determinou-se que a Maçonaria deve preservar os sete aforismos mais importantes que expressam o trabalho de uma Loja como sendo “adequada e devidamente constituída” da Loja no Alto, e que são:
- Que o que está abaixo seja como o que está acima.
- Há um padrão estabelecido nos Céus ao qual a humanidade, finalmente, deve obedecer.
- Três M.MM. governarm uma Loja.
- Cinco Maçons dão forma a uma Loja.
- Sete Maçons constituem uma Loja de Maçons.
- Sete Maçons a tornam perfeita.
- Entremos na Luz; passemos do irreal para o Real; e sejamos elevados à Vida.
… e que, para funcionar de acordo com o padrão da Ordem e Arquitetura divinas expressas nestes sete aforismos, cabe a todas as Lojas regulares preservar os Antigos Landmarks da Ordem dos Construtores de Templos, os quatorze mais importantes, os quais são aqui apresentados em sua ordem de importância:
- Acreditar em Deus ou Deidade (seja qual for o Nome), como O G.A.DU.
- Deidade espressa-se no seu Universo como Força, Sabedoria e Beleza.
- Crença na Imortalidade.
- A Lenda expressa através do Terceiro Grau.
- Os Três Graus da Loja Azul.
- Todos os vários modos de reconhecimento.
- As Três Grandes Luzes.
- O fato de que todos os homens são iguais, de origem divina.
- Sete maçons constituem uma Loja de Maçons.
- Os segredos da Maçonaria cuidadosamente preservados.
- O requisito de que cada Loja deve ter um Tyler e estar “close tyled”.
- Governo da Fraternidade Maçônica por um V. Grão-Mestre e uma Loja por um V. Mestre.
- A necessidade de os maçons trabalharem na formação grupal nas Lojas.
- Nenhum desses Landmarks pode ser alterado, o que significa que os Maçons não devem, nem podem alterar os propósitos, o padrão, o plano, os procedimentos e os princípios aos quais as Lojas praticantes devem obedecer, a fim de expressar, estabelecer, buscar conformidade e obediência às quatro influências dominantes, cujos efeitos são expressos como Quatro Leis Divinas, as quais podem ser consideradas como os quatro lados do Templo do Senhor/Templo da Humanidade, para o qual uma nova Dispensação para o Trabalho Maçônico é emitida. Essas quatro Leis são expressas, mas não se limitam a elas. A redação dessas Leis expressa as seguintes idéias: 1. A Lei do Amor. 2. A Lei do Ritmo. 3. A Lei do Reconhecimento. 4. A Lei dos Construtores. Outro decreto mais importante para este Landmark é que os princípios e requisitos para a Iniciação não podem ser alterados, o que todos os Landmarks anteriores testemunham.
Que a palavra soe a partir deste dia, para todos os Maçons, nos quatro cantos do globo, com os quais não buscamos inimizade, nem buscamos subverter, nem suplantar qualquer Grande Loja ou Conselho Supremo regular e devidamente constituído, mas que buscamos apenas cooperação fraterna com todos os irmãos devidamente qualificados e com as Ordens Maçônicas reconhecidas, na causa da Grande Obra.
Nós, portanto, sendo Mestres Maçons na Grande Loja reunida, apelando ao Altíssimo como o Juiz Supremo do mundo pela retidão de nossas intenções e ações, fazemos, em Nome e pela autoridade de nossos Grandes Oficiais, Membros Fundadores e Representantes e, sob a jurisdição da Grande Loja-Antigos Mistérios Universais-, Grande Oriente de S ……., formalmente publicamos e declaramos, estabelecemos e promulgamos as seguintes Declarações, Definições, Leis, Estatutos, Regras, Regulamentos e Decretos, que coletivamente e, de acordo com o uso maçônico tradicional e antigo, devem ser conhecidos e referenciados como As Constituições.
Sob nossa mão e sob o Selo, neste dia 26 de outubro de 1992, na Grande Loja, Antigos Mistérios Universais, reunida.
Assinado e selado pelos Oficiais a Grande Lodge